Mãe sai para trabalhar, e padrasto estupra enteada: ‘momento de fraqueza’

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Episódios de estupro cometidos contra uma garota de 12 anos no transcorrer de cerca de 15 noites transformaram-se em apenas um “momento de fraqueza” no depoimento do suspeito do crime, um homem de 36 anos que é padrasto da criança. Ele acabou detido entre a noite de domingo (22) e a madrugada de segunda-feira (23), em Governador Valadares, na região do Rio Doce, depois que a menina reuniu forças para denunciá-lo à mãe.

A mulher ligou para a Polícia Militar (PM) que conseguiu capturar o suspeito antes dele ser linchado por moradores do bairro Turmalina que, segundo a ocorrência, tentaram agredi-lo depois de serem informados sobre as violências cometidas contra a garota.

À mãe, a criança contou que o padrasto iniciou os abusos depois que a mulher começou a trabalhar no período noturno. A menina relatou que, há cerca de duas semanas, o homem se levanta no meio da noite, entra no quarto dela e deita na cama acariciando seu corpo.

Ela denunciou que o suspeito chegou a violentá-la sexualmente mas, nesses episódios de estupro, a menina permanecia em silêncio e fingia estar dormindo com medo de ser agredida pelo padrasto. Apenas no domingo ela conseguiu contar à mãe, algumas horas após o último abuso sexual que aconteceu na noite de sábado. Logo que soube, a mulher foi até o pastor da igreja que frequenta e pediu ajuda. Um instante depois, ligou para a Polícia Militar.

Em seu relato aos militares, o suspeito de 36 anos alegou confessou o crime. Ele alegou ter cometido os estupros em um “momento de fraqueza”, segundo detalhado no histórico, e quis se justificar dizendo que pediu à companheira que não trabalhasse mais à noite.

Familiares e moradores da rua onde a criança vivia com padrasto e mãe tentaram agredir o suspeito. Entretanto, a polícia o protegeu e ele não foi linchado. A ocorrência seguiu para a delegacia de plantão da Polícia Civil em Governador Valadares.

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