Produtores da região têm viveiros de mudas cadastrados em sistema nacional

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O acompanhamento do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Café ofereceu apoio a produtores na inscrição de viveiros no Registro Nacional de Sementes e Mudas – Renasem. A ação assegura mais credibilidade na atuação dos viveiros junto ao comércio e também qualidade na produção, armazenamento, importação ou exportação de produtos. Além da inscrição no Renasem, os viveiros foram regularizados no Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA e no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

“A finalidade é garantir o cumprimento de normas e padrões estabelecidos na legislação sanitária e a oferta de sementes e mudas com qualidade e segurança para as culturas. O comércio clandestino de sementes ou mudas é prejudicial ao setor agrícola, pois gera desconfiança e perdas produção”, disse o técnico de Campo Wesley Gomes dos Santos, que acompanha de perto a produção de mudas dos produtores, e atua desde o processo de produção até a comercialização.

“O ATeG dá mais segurança nos processos da propriedade. Eu só tenho a agradecer. Já era uma vontade legalizar o viveiro e por 16 anos eu procurava a solução, até que chegou o SENAR com o Wesley, que hoje é um parceiro e amigo. A vontade da gente é crescer fazendo muda e, com o viveiro registrado, temos mais certeza que estamos vendendo qualidade”. – Noé do Socorro Rodrigues Pego, produtor e proprietário de viveiro de mudas e sementes, em Angelândia.

“Produzo mudas há mais 20 anos e só agora consegui regularizar o meu viveiro. O Programa nos permite crescer e tiramos muitas dúvidas durante o atendimento e isso soma no nosso trabalho. Eu já abandonei uma lavoura de café por falta de conhecimento e perspectiva de futuro. Sempre quis trabalhar regularizado e com qualidade. Com esse incentivo, hoje é possível”. – Marais de Jesus Rodrigues Pego, produtor e proprietário de viveiro de mudas e sementes, em Angelândia.

“Essa é a prova de que o ATeG é muito mais amplo do que podemos imaginar. Ele consegue chegar na melhoria de toda uma região e de uma cadeia produtiva, inclusive na regularização de várias frentes do trabalho. Essa é uma grande conquista do ATeG Café! Pelo relato dos produtores, vemos que é uma vontade antiga e um avanço importante também para a Chapada de Minas”. – Luiz Rodolfo Antunes Quaresma, gerente regional do Sistema FAEMG/SENAR/INAES em Araçuaí

Registro no IMA

O registro no IMA leva em conta a necessidade de proteger a cafeicultura mineira dos prejuízos provocados pelo nematoide das galhas: Meloidogyne spp, que são parasitas que atacam a raiz das plantas, provocando secagem e desfolha, além de reduzir o crescimento. Esses parasitas são os pivôs das maiores perdas na cafeicultura. Suas características de ampla disseminação, alta capacidade reprodutiva e agressividade os tornam responsáveis por 15% da redução total da produção brasileira de café. A erradicação dessas pragas é difícil, por isso o produtor deve ficar atento para evitar sua introdução em áreas não contaminadas.

Fonte e fotos: Senar

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