Homem tenta enforcar ex por não aceitar fim do relacionamento em Capelinha

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A Polícia Militar de Capelinha está à procura de um homem, de 30 anos, que tentou enforcar sua ex-companheira na noite deste sábado, 17 de julho em Capelinha. De acordo com informações obtidas junto a PM, o caso aconteceu no bairro Água Santa.

Uma mulher, também de 30 anos, foi surpreendida pelo ex-marido, em uma rua do bairro, que apertou seu pescoço, lhe jogou no chão e a feriu com chutes, socos e tapas. A vítima relatou que, durante as agressões, o homem disse que iria matá-la.

Um vizinho não identificado fez contato com a mãe da vítima que chegou ao local e, ao ver as agressões, começou a pedir socorro, implorando ao autor para que não a agredisse. Ao ver a ação de sua ex-sogra, o homem fugiu do local.

Após o fato, a Polícia Militar foi acionada, que chegou ao local, e, ao ver as agressões, encaminhou a vítima ao hospital da cidade para atendimento médico, e, após atendimento, militares fizeram várias buscas pela cidade, na tentativa de encontrar o autor do crime.

A vítima foi orientada a representar contra o autor pelo crime junto a Delegacia Especializada de atendimento à mulher.

Homem não aceita fim de relacionamento

De acordo com relatos colhidos pela mulher, o relacionamento de 3 anos chegou ao fim há cerca de 2 meses. No entanto, o homem não aceita o fim da união agindo de forma possessiva e ciumenta, sendo o quadro agravado pelo uso constante de álcool, maconha e cocaína.

Mãe de dois filhos com o autor, a mulher já registrou outros dois boletins de ocorrências em desfavor do seu ex-companheiro.  “Eu tenho medida protetiva. Ele estava preso, mas depois que saiu da cadeia, não consigo mais ter paz”, contou a mulher aos policiais.

Lei Maria da Penha

A  Lei Maria da Penha  tipifica a violência doméstica em cinco casos: física, psicológica, patrimonial, sexual e moral. E, além disso, prevê medidas protetivas para o afastamento da mulher quando a mesma está sofrendo riscos de vida, pelo seu companheiro. Esse afastamento é primordial, por exemplo, para evitar o crime de feminicídio, que é a morte de mulheres por razões específicas ao gênero. O feminicídio, um crime ‘evitável’  pode ocorrer em vias públicas por pessoas desconhecidas, mas os casos mais alarmantes e em maior número acontecem em âmbito doméstico, pelos parceiros ou ex das vítimas.

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