Mulher descobre conversa íntima do marido com padre e cobra R$ 20 mil por ‘sigilo’

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A Polícia Militar de São Paulo foi acionada para resolver um caso bastante inusitado no interior do estado, que terminou com a prisão de uma mulher de 27 anos. Tudo começou em junho deste ano, quando ela flagrou conversas íntimas do marido com um padre de 50 anos, da Diocese de Catanduva. Para manter a suposta traição em sigilo, ela começou a extorquir o religioso.

Segundo apurado pela TV Tem, afiliada da Globo em Sorocaba, o padre inicialmente pagou o valor de R$ 3 mil pelo silêncio da mulher. Não satisfeita, em setembro ela teria exigido mais de R$ 20 mil para não expor a história.

De acordo com um registro policial, a mulher inicialmente pediu a transferência por Pix, mas ele se negou por não saber utilizar o recurso. Conversas por WhatsApp apresentadas às autoridades revelam que a mulher então exigiu que ele a pagasse pessoalmente.

Por não ter condições de arcar com o valor, o padre resolveu denunciar a mulher por extorsão. Com a ajuda do religioso, a polícia então elaborou uma armadilha para que ela fosse presa em flagrante.

Motoboy levou policiais ao endereço

Depois que o padre disse estar com o valor solicitado em mãos, a mulher contratou um motoboy para buscar o dinheiro na casa dele. Chegando no endereço, o rapaz foi surpreendido com a presença dos policiais, que o acompanharam de volta até o trabalho da mulher.

Quando as autoridades chegaram no local, a mulher confessou o crime e foi conduzida até um presídio de Catanduva. No dia seguinte, ela teve a liberdade provisória concedida, mas ainda deverá responder pelo crime de extorsão, cuja pena pode chegar até 10 anos de prisão.

Em comunicado publicado nessa quarta-feira (3), a Diocese de Catanduva disse sempre “orientar seus padres a atuarem com transparência em seus atos e comunicar as autoridades competentes qualquer ilícito que se envolverem”.

“A Diocese presa pelo compromisso da evangelização e esclarece não ser parte envolvida no caso em questão, mas, desde já, se coloca a disposição para contribuir e sempre auxiliar a justiça. Informa, também, que acompanhará o desfecho no que lhe competir”, diz outro trecho.

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