Itens da cesta básica continuam subindo no país, apesar da primeira deflação em dois anos

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gazeta dos vales
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Queda de preços foi sentida por quem ganha mais, com redução principalmente no preço da gasolina; alimentação seguiu em alta e pesa cada vez mais para os mais pobres.

Um contraste chama a atenção nos resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta terça-feira (9): a primeira deflação do país em mais de dois anos veio a reboque de preços administrados, como combustíveis e energia – mas registrou mais uma aceleração dos preços de alimentos.

Dentre os 13 itens da cesta básica, 12 tiveram alta na janela de 12 meses do indicador de preços medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Veja a variação dos preços da cesta básica nos últimos 12 meses

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A situação é preocupante pois são produtos essenciais e que impactam de forma relevante as camadas mais pobres da população.

Segundo a última Pesquisa de Orçamento Familiar, divulgada pelo IBGE em 2019, as famílias que ganhavam até R$ 1,9 mil gastavam mais de um quinto (22%) de sua renda com alimentação. Já entre as pessoas com a renda mais alta, os gastos com comida representavam 7,6% do orçamento.

A assistente de projetos Erica Batista diz que a família diminuiu a lista de itens no mercado e sentiu principalmente a alta do leite e seus derivados. O leite foi o segundo item que mais subiu na cesta básica nos últimos 12 meses.

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