Itamarandiba, Turmalina, Veredinha e outras cidades retomam aulas presenciais

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As cidade de Itamarandiba, Turmalina, Veredinha e Água Boa já divulgaram o retorno às aulas presenciais de forma Híbrida nesse mês de outubro.

De acordo com informações dos municípios, o retorno gradual às atividades escolares foi uma decisão tomada a partir da redução de casos de Covid em cada município, bem como também o avanço da vacinação nos municípios.

Em Itamarandiba, por exemplo segundo informações divulgadas pela Prefeitura, a parte desta segunda-feira, 4 de outubro, as redes de ensino de nível fundamental e médio, públicas e privadas, também, estão autorizadas para retorno gradual e seguro das atividades sob a condição de respeito aos protocolos de biossegurança para prevenção à Covid-19.

Já na cidade de Turmalina, a autorização para retorno das atividades escolares já foi dada desde o dia 01 de outubro, segundo informou Camila Magalhães em entrevista ao Portal Gazeta dos Vales.

A Prefeitura de Veredinha informou que o retorno às atividade escolares irá acontecer a partir do dia 18 de outubro.

Em água boa, o município também já autorizou o retorno das atividades conforme informações colhidas pelo Portal.

Retorno às aulas divide opiniões

Se por um lado, o retorno às aulas é pedido por pais e professores, por outro, muitos defendem que, considerando que faltam menos de 3 meses para o fim do ano letivo, a volta às aulas de forma híbrida não é compensativo.

Para a professora de Língua Portuguesa, Alessandra Lopes, a questão é confusa. “Ao mesmo tempo que quero voltar, tenho medo do que será, do que estará nos aguardando. Tanto didaticamente, quanto em termos de saúde, pois sabemos que as crianças não estão vacinadas e muitas não conseguem manter o distanciamento”.

Outra questão, segundo ela, são os meses que faltam para o encerramento do final do ano letivo. “Se ficamos até agora, porque não esperar para o ano que vem e começar tudo de maneira diferente?”, questiona.

Ao falar sobre a experiência do ensino remoto, Alessandra é categórica em falar. “Na nossa escola, E. E. Professora Hermínia Eponina da Silva, temos muitos alunos da zona rural, esses alunos principalmente ficaram prejudicados, pois muitos não têm acesso aos meios digitais, uns até tem celular, mas não conseguem acessar as aulas devido a não ter sinal onde moram. E, quando tem, não conseguem, devido a terem que sempre colocarem crédito e os pais não terem condições.  Então, pegam o PET e não tem o apoio do professor para ajudá-los”.

Para ela, a experiência da pandemia trouxe muitos ensinamentos. “Nós professores aprendemos demais com essa nova forma de dar aula, estamos fazendo coisas inimagináveis, que nem sabíamos que daríamos conta”.

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