Professores e servidores da rede estadual de MG paralisam nesta sexta (6/5)

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Servidores da Educação protestam contra ação que julga inconstitucionalidade do reajuste do piso salarial; recurso foi proposto por Zema ao STF

Três semanas após a suspensão da greve, que teve início no dia 9 de março, a categoria volta às ruas em defesa da Política do Piso Salarial e contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no Supremo Tribunal Federal (STF), que julga o reajuste para a categoria, aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), mas contestado pelo Governo do estado.

O recurso no STF foi proposto pelo governador Romeu Zema (Novo), no último dia 19, após a Assembleia Legislativa derrubar o veto do Executivo mineiro relativo ao reajuste salarial ampliado para servidores da Educação, Segurança Pública e Saúde. Na educação, o reajuste seria de 33,24%.

“O governo Zema foi derrotado por duas vezes no plenário da Assembleia Legislativa e não compreende quando perdeu. Foi derrotado na política, então ingressou no Poder Judiciário para nos tirar a legislação do piso salarial”, afirma a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano.

A paralisação foi aprovada pela categoria em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 23 de abril, em Belo Horizonte.

Mobilização

Caravanas da categoria vindas de todas as regiões do estado devem se reunir nesta sexta-feira, a partir das 9h, em frente a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.  Não há, no entanto, previsão de uma nova greve.

“O governo faz um ataque frontal à nossa política de piso e por isso vamos paralisar as atividades amanhã. É importante destacar que o piso salarial para nós é fundamental, porque reajustes gerais, reajustes lineares, conforme o governo praticou neste ano de 2022  não representa a correção e a política contínua de reajuste”, reitera Denise.

A mobilização foi articulada tendo em vista o julgamento da Ação pelo STF, inicialmente marcada para amanhã. O órgão, no entanto, retirou da pauta a discussão. Segundo o Supremo, não há previsão de uma nova data.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação e aguarda resposta.

Fonte: Estado de Minas

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