Criminosos morrem após assaltarem loja e serem atropelados pela vítima, em Montes Claros

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assalto a uma loja
assalto a uma loja

Dois criminosos morreram atropelados após um assalto a uma loja de confecção no bairro São Geraldo, em Montes Claros, na manhã desta terça-feira (29). De acordo com informações da Polícia Militar, os suspeitos fugiram em uma motocicleta e foram atingidos por um carro, que era conduzido pela vítima do assalto. Segundo informações, os dois assaltantes já tinham passagens pela polícia.

“O que foi repassado é que o dono da loja estava acompanhando os autores e chegando no cruzamento, veio a perder o controle direcional do veículo atropelando os dois autores, os quais após caírem da moto vieram a óbito no local”, explicou o sargento João Carvalho de Miranda. A moto foi prensada contra a parede de uma casa. Ainda segundo o sargento, os dois bandidos renderam o dono da loja e a esposa na porta do estabelecimento por volta de 9h30.

“Na dinâmica, eles obrigaram o casal que estava na porta a ir para os fundos, roubaram roupas e colocaram em uma sacola. Assim que saíram de lá, o dono da loja foi atrás rastreando e tentando contato com a Polícia Militar”.

O motorista do carro não foi localizado; a suspeita é de que ele tenha ficado ferido e foi socorrido por terceiros. A perícia esteve no local e liberou os corpos para o Instituto Médico Legal de Montes Claros. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.

Em entrevista, a dona da loja, que preferiu não se identificar, contou como ocorreu o crime e disse que um dos assaltantes se passou por cliente.

“Ontem [segunda] ele já tinha vindo na loja para poder comprar a camiseta do Brasil que estava na promoção. Ele disse que não estava com dinheiro, mas voltaria hoje cedo e de fato ele voltou. Meu esposo foi atender, mandou ele entrar e disse que faria um preço bom. Ele já entrou colocando a mão na cintura dizendo que era um assalto e que estava louco para poder matar alguém hoje.

Ela relata que o criminoso roubou várias roupas e colocou em malas. Assim que ele deixou o local, o esposo pediu a chave do carro e saiu atrás. O comparsa aguardava nas proximidades em uma motocicleta.

“No que o meu esposo pegou a chave do carro e saiu, eu saí atrás e entrei em um açougue para buscar ajuda e aí ele virou. Quando eu vi, já escutei só o bate. Eu não vi como que aconteceu na hora do acidente. Mas atravessando a rua até o açougue, eu consegui ver ele [criminoso] com a bolsa nas costas se aproximando da moto na esquina. Aí eu acho que o meu esposo deve ter tido a mesma visão e foi até eles para poder tentar recuperar né, aí acabou acontecendo o acidente”.

“É uma sensação muito ruim porque você está com as coisas sua, é direito seu e você num tem o que fazer. Num tem o que falar, o que argumentar, a pessoa fala que vai te matar. [..] A loja é um sonho desde muito tempo”.

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