Os dispositivos já foram entregues para quase todas as escolas do estado, e a previsão é que até janeiro a maioria das unidades esteja com eles em funcionamento.
As escolas estaduais de Minas Gerais vão passar a ter câmeras de segurança e sensores de presença com alarmes. Os dispositivos de segurança foram entregues às unidades escolares no fim de outubro, e a previsão é que até janeiro do ano que vem todas já tenham feito a instalação dos equipamentos.
Foram atendidas 3.432 escolas, com exceção apenas das unidades prisionais, socioeducativas e Colégios Tiradentes da Polícia Militar. O investimento feito pela Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) foi de mais de R$ 48 milhões.
“Garantir a segurança de toda a comunidade escolar, bem como proteger o patrimônio, incluindo todo o investimento em mobiliários e equipamentos realizado pelo Governo de Minas nos últimos anos, visando a melhoria das condições de aprendizagem e a qualidade dos serviços prestados, são os principais objetivos desta iniciativa”, explica a Superintendente de Aquisições, Patrimônio e Alimentação Escolar, Marília de Souza Muniz.
O monitoramento será feito por uma empresa da área e pelas direções das escolas. Os dispositivos estarão conectados em um Circuito Fechado de Televisão (CFTV) e será acompanhado 24 horas.
A E. E. Padre Alberto Fuger, em Campo Belo, na Região Oeste do estado, já instalou o sistema. A comunidade da escola, que foi arrombada recentemente, comemorou o reforço na segurança preventiva.
“Com a escola equipada com mobiliário novo e laboratório de informática, esse reforço veio na hora certa. A comunidade recebeu a notícia através de uma reunião de pais, que ficaram mais tranquilos em deixar os seus filhos em um ambiente escolar mais seguro. Os alunos também aprovaram a medida”, comentou a diretora da escola, Rosely de Araújo Rosa.
Segurança
A medida visa reduzir os casos de vandalismo em escolas, e auxiliar as investigações em casos desse tipo. Nessa terça-feira (29/11), duas escolas de Contagem foram alvo de ataques de neonazistas, e a falta das câmeras tem sido um empecilho no inquérito.
Fonte: Estado de Minas
