Com 76 casos por hora, Minas Gerais passa de 146 mil pessoas com dengue

0

Diagnósticos de chikungunya também aumentaram.

Os casos de arboviroses não param de crescer em Minas Gerais. Segundo dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Estado registrou 12.852 novos diagnósticos de dengue entre a segunda-feira passada (8) e o início desta semana (15). Desde o final de março, o Estado está em epidemia de arboviroses.

Em média, é como se Minas Gerais registrasse 76,5 diagnósticos de dengue por hora em 7 dias. Atualmente, são 146.056 casos confirmados para a doença, além de outros 312 mil prováveis. O número de mortes também aumentou, passando de 74 para 79. Minas ainda investiga outros 118 óbitos supostamente relacionados à dengue.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados, na última semana, 58.076 casos prováveis da doença, dos quais 25.963 foram confirmados. Nesta semana, são 62.343 prováveis e 29.343 confirmados. Até o momento, foram confirmados 18 óbitos por chikungunya em Minas Gerais e 17 estão em investigação.

Os números de zika permanecem estáveis. São 246 casos prováveis e nenhum óbito no Estado.

Montes Claros, no Norte de Minas, segue como o município com mais casos de dengue, chikungunya e zika vírus. Foi lá, também onde o Estado registrou mais óbitos por chikungunya, com quatro vítimas. Já Uberlândia foi o município com mais mortes por dengue, com oito vítimas.

Cuidados

Eliminar água armazenada em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção é a melhor forma de evitar a proliferação do Aedes aegypti;

Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros;

Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho;

Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;

Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo;

Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto;

Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana;

Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão;

Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada;

Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos;

Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana;

Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água;

Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos;

Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas.

Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças;

Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em residência ou estabelecimento comercial.

Fonte: O TEMPO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui