Levantamento revela que Chapada do Norte e Coronel Murta concentram grande parte da população desses grupos
Um levantamento realizado pela Gazeta dos Vales com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que mais de 20 mil quilombolas e indígenas vivem nas 39 cidades da cobertura do jornal.
O total de quilombolas é de 31.779, enquanto o de indígenas é de 1.170. A cidade de Chapada do Norte e Coronel Murta são os principais destaques da pesquisa, pois elas abrangem cerca de 4.457 quilombolas e 584 indígenas.
Top 10 cidades com maior quantidade de quilombolas:
- Chapada do Norte – 4.457 quilombolas
- Virgem da Lapa – 3.313 quilombolas
- Minas Novas – 2.868 quilombolas
- Capelinha – 2.058 pessoas quilombolas
- Salinas – 1.943 pessoas quilombolas
- Araçuaí – 1.936 quilombola
- Francisco Badaró – 1.292 quilombolas
- Itamarandiba – 993 quilombolas
- Angelândia – 776 quilombolas
- Cristália – 675 quilombolas
Top 10 cidades com maior quantidade de indígenas:
- Coronel Murta – 584 indígenas
- Araçuaí – 229 indígenas
- Ladainha – 171 indígenas
- Salinas – 41 indígenas
- Jequitinhonha – 36 indígenas
- Almenara – 31 indígenas
- Capelinha – 23 indígenas
- Novo Cruzeiro – 21 indígenas
- Itamarandiba – 14 indígenas
- São Gonçalo do Rio Preto – 11 indígenas
Ao analisar os dados que estão disponíveis na planilha abaixo, é possível observar que 8 das 39 cidades não apresentam população quilombola. Essas cidades são: Aricanduva, Itacambira, Padre Carvalho, Pedra Azul, Rubim, Santa Maria do Suaçuí, São Sebastião do Maranhão e Turmalina.
É importante ressaltar que a ausência de população quilombola nessas cidades não significa que não haja descendentes de quilombolas em seu território. É possível que esses descendentes não tenham se autodeclarado como quilombolas no Censo Demográfico 2022.
Assim como no caso das cidades sem população quilombola, a tabela também mostra que 7 das 39 cidades não apresentam população indígena. Essas cidades são: Botumirim, Cristália, Itacambira, José Gonçalves de Minas, Pedra Azul, Ponto dos Volantes e Senador Modestino.
A ausência de população indígena nessas cidades pode ser explicada por diversos fatores, como a migração de indígenas para outras regiões, o desaparecimento dos povos indígenas, entre outros fatores.
Clique no link abaixo e acesse a planilha completa com os dados de todas as cidades:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1BUQEQ18mdf5oJmG174wR2B11SEyMOv4XWh4z3VavXMc/edit?usp=sharing