Em Capelinha: bares só podem funcionar, de portas abertas, até às 19h

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Após o horário, é por delivery. Veja esta e outras regras do decreto 141

Por Walisson Oliveira – Jornalista

Desde março de 2020, quando a pandemia do coronavírus “explodiu” no Brasil e no mundo, o município de Capelinha vem enfrentando diversos desafios para a prevenção e o combate do vírus. Diante do atual cenário, foram dezenas de decretos municipais, sempre visando conscientizar a população e aplicar sanções em quem descumpre a lei.

Entrou em vigor no dia 11 de junho, o Decreto Municipal 141/2021 que estabelece que, todos os serviços considerados não essenciais na classificação do Programa Minas Conscientes devem priorizar, dentro das suas possibilidades, o teletrabalho, o atendimento delivery, por telefone ou internet, dentre outras práticas que contribuam para o distanciamento social.

Entre os destaques do Decreto 141 estão:

– Os bares e restaurantes funcionar nos dias 11, 12 e 13 de junho até às 24 horas, nos demais dias, até às 19 horas.

– Permanece a vedação de realização de shows com música ao vivo em bares, ou em telão, DJs e espetáculos de qualquer natureza em restaurantes, botecos, casas de eventos ou em outros estabelecimentos similares.

– Na forma do artigo anterior, também permanecem interditados os rios e cachoeiras do município de Capelinha onde costumeiramente ocorrem aglomerações de pessoas.

– Fica proibida a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento que produza som audível pelo lado externo, independentemente do volume ou frequência, que cause aglomerações em qualquer ponto do território de Capelinha.

Mas, a verdade é que:

Não precisa de Decreto para as pessoas saberem que o número de casos de Covid-19 aumentaram em Capelinha nas últimas semanas. E que houve mortes por isso. Sendo assim, já foram aplicadas multas (tanto para comerciantes quanto para pedestres sem máscara ou se aglomerando), e já houve fechamento de comércio, perda de alvará de funcionamento.

Estas medidas, infelizmente, não serviram para algumas pessoas que, mesmo após a morte de amigos e familiares, continuam deliberadamente descumprindo os protocolos sanitários.

Foto: Ilustração.

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