Maioria dos mineiros defende volta às aulas só após vacinação contra Covid-19

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A maioria absoluta de entrevistados em consulta pública – 79,1% – afirmou que não há possibilidade de distanciamento no espaço escolar que trabalham, estudam ou em que seus filhos estão matriculados

A maior parte da população de Minas Gerais, 50,28%, defende que o retorno às aulas só ocorra após vacinação ampla da população contra o coronavírus. Esse foi um dos resultados apontados por uma consulta pública realizada pelo Fórum Estadual Permanente de Educação do Estado, órgão ligado à Secretaria de Estado da Educação (SEE). A pesquisa foi divulgada nessa quinta-feira (10) e ouviu mais de 32 mil pessoas de mais de 100 cidades mineiras. 

Das respostas, apenas 5,6% pedem retorno imediato do calendário escolar e 4,1% pedem que a volta às aulas ocorra ainda no segundo semestre de 2020. Há ainda um contingente de 38,1% de mineiros que creem que o retorno “somente deve acontecer quando os órgãos de Saúde disserem que podemos retornar em segurança”, sem menção à vacinação especificamente. 

A maioria absoluta de entrevistados – 79,1% – afirmou que não há possibilidade de distanciamento no espaço escolar que trabalham, estudam ou em que seus filhos estão matriculados, contra 20,7% que acreditam ser possível. Apesar disso, nem um quarto da população assinalou que a anulação do ano letivo em 2020 seja a solução, com 22,8% das respostas.

A maior parte dos mineiros, conforme a consulta pública, acredita que o tempo distante da escola deve ser compensado ou com atividades extraclasse, 10,8%, ou com “reordenação da trajetória escolar” mesclando atividades do calendário de 2020 com o de 2021, 46,8%, ou com realização de aulas de reforço quando houver retorno presencia, 16,5%. 

Modelos híbridos de ensino – que mesclam períodos intercalados de aulas presenciais e ensino a distância – dividem a população: 52,2% acreditam ser possível, e 47,6%, não defendem que esse não seja o caminho. Dos estudantes, professores e famílias, 76% afirmaram ter acesso próprio a uma rede de internet wi-fi nos últimos três meses, enquanto 23,9% não tiveram.

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